Prometeu


Faz frio em minh`alma
E só há vestígios de tua pele
Atado estou ao penhasco
E uma águia devora meu fígado todos os dias
Castigo dos deuses que o regenera
Para a grande ave alimentar

Quem sou eu?
Mais deus que Zeus
Ou mais humano que Prometeu?
Roubei o fogo da paixão
E o dei a uma mulher
Que me aqueceu numa noite e depois partiu

Oh! Humana,
Que fizeste de mim?
Hybres e nemesis...
Transgredi por tua causa
E o castigo veio pela mão de Zeus

Onde está Hércules?
O tormento parece não ter fim
Até quando esperar?
Trinta mil anos não poderei suportar.

4 comentários:

Anônimo disse...

"Por acaso" é uma linda poesia.

Inezteves disse...

Excelente!Citei seu nome lá no blog do concurso!
Você deveria concorrer novamente!
Sua poesia tem qualidade!
Pense nisso, ok?
Pode enviar cinco até dia 27 de outubro, dentro do regulamento.Não precisam ser inéditas!
A NEBLINA DA MINHA INFÂNCIA,é muito lindo.Tem que divulgar para que comentem!

Anônimo disse...

A mitologia Grega misturada à vivência cotidiana, um misto de sofrimentos que vão e vem... Eu diria que, se como dizem,"o amor dói" essa poesia é a verdadeira expressão desse sentimento. Peeerfeita!!!
"Hércules, por favor, apareça e acabe com essa dor".

Anônimo disse...

Lindo poema.

Valdeck Almeida de Jesus
Poeta e Escritor
www.galinhapulando.com