Silêncio das pedras



Adormecida no silêncio das pedras
Sob as brumas caudalosas
Um pássaro triste a vigiar
Aquela alma inerte e fria
Até o romper do dia

Pra onde ir?
Não se reconhecia nem no espelho
De onde vinha? ...

Mergulhada em suas misérias
Perdeu as forças pra lutar
Nem o canto alegre do pássaro
A fez reanimar
E depois de muito cantar partiu
Deixando uma leve pluma cair
Sobre aquela pobre alma
Na esperança de um sorriso
E um aceno de mão
Que não aconteceram...

Vencida!
Derrotada!
Eram as únicas palavras
Que ecoavam em seus ouvidos
E vinham do mais profundo do seu ser.

3 comentários:

Ana Gaúcha _Professora disse...

É eterna a luz divina do Amor, da Sabedoria e da Vida. Quanto mais a fazemos resplandecer, e quanto mais a distribuímos entre nossos semelhantes, tanto mais aumentam o seu esplendor e a sua intensidade. ==bjs

Inezteves disse...

Maravilhosa poesia!

Luciah Lopez disse...

Tristemente belo! Uma bela sugestão pra refletirmos sobre a existência humana. Gostei. abç,

LL