O nosso banco

Quantas tardes naquele banco!
Quantos beijos!
Tanta conversa ao pé do ouvido
Enrolados em um mesmo cobertor
Pássaros cantando o nosso amor
Não podia imaginar aquele trágico fim


Amor, quanta saudade eu sinto de você!
Mas nunca mais me sentei naquele banco
As lembranças são tão fortes e me fazem chorar
Fito-o de longe e não ouso me aproximar


Às vezes sou aquele banco
Isolado, sem vida e descuidado
Aquele acidente levou você de mim
Destruiu todos os nossos sonhos
Amor, já não sei mais o que fazer
Deito e acordo pensando em você


Até quando carregarei esta dor?
Dizem que com o tempo passa
O banco parece esperar por nós dois
Mas quem lhe aquece são as folhas secas
Não tão secas como meu coração.


Imagem: http://papeldeparede.fotosdahora.com.br

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